terça-feira, 30 de dezembro de 2008

previsões ???


às vésperas do reveillon,
não leia as previsões humanas...
mas se insistir ... recomendo que leias antes...
as previsões para 2008, ou antes, para 2007 ... ou antes ...
kkkkkkkk
como um peixe fora d'agua, tal qual é o homem
intentando avançar ou atrasar-se no tempo em que está preso, ou no tempo em que se encontra livre.

FAÇA SEU 2009!!

FELIZ 2009! FELIZ ANO NOVO! FELIZ TUDO NOVO,DE NOVO, ATÉ SER, PARA TODO SEMPRE: SER.

sábado, 27 de dezembro de 2008

FELIZ DIA DO NASCIMENTO. JESUS NASCEU. FELIZ TODO DIA! OBG DEUS.

CLICK E FESTEJE: http://www.youtube.com/watch?v=qedoxGdmXuo

E DEPOIS: http://www.youtube.com/watch?v=a6h71LUdYSo


E AINDA http://www.youtube.com/watch?v=Ooc5eJc5SHA

segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

Natal iluminado?


Por Arquimedes Guedes Rodrigues

Novembro, numa cidade comum, o clima natalino já se afirmava sobre as pessoas, sobre o comércio e sobre o imaginário coletivo. As providências não foram relegadas, as contratações, previamente realizadas, os estoques ajustados e, é claro, cada casa, apartamento, porta, repartição, loja e vitrine, tudo dentro da indumentária própria do período.

Um destaque comum a cada ano desta feita foi maior: a quebra do record de brilho, pisca-piscas, árvores de luz, coloridas ou brancas, brilhantes... em cada rua, em cada poste, em cada vitrine...

Naquela cidade, a proposta era promover o Natal de Luz - o brilho da vida.

A onipresença do Papai Noel é acompanhada e destacada pelas luzes, luzes que representam o divino, a esperança, o dia, a verdade... (?)

Nunca se promovera um incremento tão grande na iluminação do Natal quanto naquele ano, a cidade era só brilho .... um Natal brilhante!

Mas ocorreu que, na 'chegada' do Papai Noel, de helicóptero, um acidente provocou uma sucessão de fatos que culminou em um pane do sistema elétrico que cortou o fornecimento de energia da cidade .... tudo escuro... 24 de dezembro 18 h e tudo escuro.... "desculpe-nos senhor, nós vamos 'estar providenciando' (sic) rsrs....."

Ainda que durante todo o dezembro a luz brilhasse, ainda que durante todo o restinho do ano voltasse a brilhar.... a noite do dia 24 prenunciava uma escuridão sobre o 'Natal iluminado'...

Entretanto à esperança.... as horas avançavam ... as famílias em suas casas, as bonitas velas esvaindo-se ... a escuridão anunciando expandir-se!

É NATAL ....

Frustradas, as famílias saíam às varandas ... às calçadas ... e, ao lugar comum das verdadeiras grandes inconformações, às ruas .... "não é possível!"

Repercutiam entre si, o céu, claro, escuro contrastava mais as estrelas, e até aquelas que não percebemos brilhavam sobremaneira que compunham um raro espetáculo ... um descomunal brilho... esgotadas as esperanças, as conversas derivaram para as afinidades, a vizinhança, a última novidade, o último interesse coletivo ... o tempo, que diga-se de passagem, não incluía nenhuma nuvem no céu...

Claro que uma consciência coletiva já era realidade, a de que a falta de energia providenciara uma inédita oportunidade para aquela cidade viver um Natal iluminado (?) .... às claras, desnudo e espontâneo...

mas, antes desta verdade ser confessada, atitudes envergonhadas procuravam disfarçar suas expectativas e enganos sobre a verdadeira iluminação natalina... as pessoas, igualadas num vulto cinza, mal vistas, nunca antes haviam sido tão percebidas ... nunca haviam percebido tanto...

E durante toda a noite, escura e ofuscante noite, pode-se perceber a luz presente em cada um, a presença que possui uma vida, o elemento de brilho que destaca cada pessoa, e a insubstituível luz em que se torna todo aquele que decide SER.

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

O amor e o amanhã


Por Arquimedes Guedes Rodrigues

Para o amor o amanhã é sempre melhor.
Porque o amanhã não prescinde do tempo, não existe sem ele, é por ele …
O amanhã é a testemunha do tempo, é o fato do tempo, é a chance encravada na espera ...
Para o amor o amanhã é sempre melhor... ainda que qualquer amanhã sobrevenha …
O amor jamais acaba …
O amor sempre será maior …. até completar-se … num último amanhã, que chegando deixará de sê-lo … para sempre …. deixará de sê-lo … o amanhã chegará … o amor não vai esperar mais amanhãs …. ahhh o amor...
O amor sem amanhã é a realização da esperança,
O amor sem amanhã é a realização no Ser ...
Para sempre … Ser.

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Amor e vontade


Por Arquimedes Guedes Rodrigues

amor sem vontade, vontade sem amor
volúpia de ser, ser voluptoso
ainda sem amor, amor ainda assim.
assim sendo, por ser assim,
ficando, levando, saindo, chegando ….
chegando, saindo, ficando ….
ser o que se leva: o que o tempo não leva,
o que o tempo não apaga, o que apaga o tempo
vontades e ódios, odiar a vontade,
vontade de odiar, amar por odiar,
amar ainda que odiando...
acabar amando...
acabar sem ódio...
acabar sendo …. ….
o que é para Ser....

terça-feira, 18 de novembro de 2008

Aprendendo a amar




“Você me ama ou não?” Quem pergunta já pode saber que não entende um dos elementos mais básicos do amor. Não entende e está a cobrar plenitude de amor para si próprio.
“você me ama ou não?” desconsidera que o amor além de não ser só sentimento, mas também sê-lo, além de não ser só atitude, mas também sê-la, possui quantidades, possui limitações, fronteiras, tamanhos, matizes etc etc etc
Senão como dito acima, não deveríamos, mas ao contrário, nossa vida deve estar, dedicada a revestir-se de valores eternos, espelhar o que sempre foi, é e será: O Ser que nunca deixa de ... Ser.
Vivendo e aprendendo como ser reflexo, caminhando e, até pelos erros, aprendendo a sê-lO, aprendendo a Ser, perfeitamente Ser, em meio às imperfeições e às incoerências de quem ainda não é, mas inconfundível pela esperança no Ser, perfeito Ser, inconfundível Ser.... aprendendo a sê-lO, aprendendo a amar, aprendendo a sê-lO... um passo a cada dia, um mal que se baste, um amor a mais ... um amor maior ... aprendizado ganhado ... Amor na sua plenitude ... buscando a integridade do Ser em nós... um dia ... menos ser e mais o que é, o Ser, eterno Ser.
tudo que está criado revela a impagabilidade pelo Ser, por querer Ser, por aceitar Ser, para ser feito Ser ... imagem e semelhança do Ser ... aprender a amar cada vez mais ... aprender sobre o Ser ... cada vez mais saber o que é Amor ...o que é Ser.

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

Relógio e vida


Tic tac, tic tac ... no teu pulso os fragmentos de tua vida... tic tac ... horas, minutos, segundos, um tiquinho para olhar, um tantinho para viver... .... .... fragmentada para render, peripécias para valer mais um momento de vida tic tac mais vida menos tempo para viver... tic tac, tic tac ... ... rs rs ... o tempo não pára ... compartilhamentos possíveis, métricas cumpridas, outra não, tic tac fica para depois, depois de que? fica para depois .... tic tac ... irritantes tic tac ... o tempo não pára ... tic tac .... e nos cansamos até o fragmento planejado para descanso... é melhor descansar tic tac , feche os olhos, tic tac tic tac, teu fragmento descanso já é menor, sempre será menor .... .... .... tic tac se desespere ou prefira não entender, tic tac páre o relógio ... ... tic ... .... .... tum tum tum no meu coração o tempo não para, tum tum tum ... mas se lá parar o fim do tempo chegou para mim ... cadê meu relógio.... reinvidico meus fragmentos ... reinvindico o meu ser, na esperança de Ser, aprendendo a contar meus dias.

quarta-feira, 29 de outubro de 2008

Fim dos tempos


O tempo no qual você vive... como tua vida... se esvai! Ele passa e, como tua vida, escapa pelos dedos, foge pelos olhos, escapa pela lembrança ...

Não adianta querer ser. O tempo não pára e você está deixando de ser pelo que se torna. E ainda assim não és ... porque o tempo não parou. E, continuamente, voce deixa de ser.

O vestido de valores eternos é a chave para não ver o tempo, para parar o tempo, para aniquilar o tempo, para ser mais do que o tempo.... além do tempo.

sem eternidade .... por enquanto sem eterna idade .... o tempo passa e caminha para seu final ....cada vez mais rápido... para o seu final...o fim dos tempos, de todos os tempos ... ahhh o fim ...

O que é será ... o que é É .... o Ser .... por enquanto o tempo não pára ... mas o que é já é. Seja O que é para Ser ... seja, antes que o tempo se esgote...ainda que no final dos tempos...

quinta-feira, 7 de agosto de 2008

Ser ou não Ser


Por Arquimedes Guedes Rodrigues

Melhorar não está em nós... sempre melhoramos com o que nos acrescenta, com o que vem de fora.
Não por outra coisa, o aprender, o melhorar, precisa da 'porta humildade' aberta para recepcionar a vida real, abrir os ouvidos, fechar a boca, agradecer por tudo e render-se à verdade ... para ser melhor.
Ser sábio é reconhecer-se sem 'o saber', é viver para aprender e viver para concluir que nunca 'então saberemos' até um dia plenamente Ser... e isto não está em nós.
A verdade que liberta e que vem de fora, não se mostra sem antes merecer crédito: Fé. É preciso primeiro acreditar no que não está em nós, em tudo disto que não está em nós, mas que não esconde-se, manifestando-se por inteiro, sem dúvidas, na consciência da alma, de lá de onde luta contra nosso querer ... o Ser contra o ser.
A partir deste 'passo em falso' para o ser, sustém-nos um pouco do Ser, um chão, um suporte, um caminho que d'antes impossível era vislumbrá-lo: Produto da Fé, isto vem de fora ... e não temos como dizê-lo... é para ser vivido, só se vive... e vale a pena morrer por isto ... como a semente: morrer para viver
Se tenho um medo é o de me achar, suplantar o que poderia Ser pelo apego ao meu ser ... ainda andarei por muitos lugares ... e, enfim, ei de me encontrar totalmente fora de mim mesmo. Lá ... n'Aquele que é plenamente SER.

sexta-feira, 1 de agosto de 2008

Mulher igual ao Homem



Por Arquimedes Guedes Rodrigues
Como enganos se entremeiam no coração da humanidade e passa a ser, ele próprio, como uma característica do ser humano. O engano de que falo é a crença no contrário à igualdade da capacidade entre o Homem e a Mulher.
Não só nos espaços mais tradicionais, religiosos, interioranos, resistentes e covardes, mais também nos 'sites' e, mais escondidos, nas mentes mais respeitadas, morre-se a idéia da prevalência sexual deste ou daquele ser.
A verdade que não se pode esconder, seja qual for o argumento, se religioso ou científico, por um lado, ou social e empírico por outro, se ontológico ou pragmático na essência da arte de sobreviver à um mundo competitivo e pior, insensível, a verdade, é que não se justifica a desigualdade entre os homens e as mulheres. Quero dizer, não há como justificar a sabedoria em se observar a prevalência da mulher sobre o homem ou do homem sobre a mulher.
Conquanto nas ciências políticas, sociais, psicológicas, ontológicas etc etc etc não há motivação para os diferenciar a não ser pelo arraigamento cultural, nos meios religiosos torna-se ainda pior, porque não há motivos para se crer assim por Fé, elemento essencial da prática de religação buscada com Deus.
A própria Bíblia não o faz distinguir em suas essências, embora considere em ambos a óbvia carência interdependente. Aprouve a Deus ao homem associar a liderança religiosa e familiar. (Ef 5.22; 1Pe 3.1; 1Tm 3.2,12). Mesmo nisto, esta consideração ao homem, a mulher deve a Deus, e não foi dada como privilégio ao homem mas como ordem à mulher. Não pode o homem cobrar-lhe como direito seu. Ademais, a liderança é para ser exercida conforme a natureza de liderança bíblica, qual seja, semelhantemente à defendida pelo best-seller 'O monge e o executivo', a liderança de serviço defendida divinamente por Jesus que na Bíblia diz 'seja aquele que lidera como aquele que serve' (Lc 22.26), tendo ele mesmo, como líder, oferecido a vida pela liderada Igreja, e mais, em vida, colocando-se a serviço de exemplo de liderança, através do mister de lavar os pés dos seus liderados discípulos.
Não por outro motivo, a igualdade entre Homem e Mulher, recomendo as palavras do Apóstolo Paulo em 1Co 11.11,12: “Todavia, nem o homem é sem a mulher, nem a mulher sem o homem, no SENHOR. Porque, como a mulher provém do homem, assim também o homem provém da mulher, mas tudo vem de Deus.”
com meus cumprimentos e desejos de que sejas, deixes ser.... para unido e unida, realmente Ser.

terça-feira, 15 de julho de 2008

Ele É



O nome que o próprio Deus se deu na Bíblia foi: Eu sou.
Nisto se resume todas os atributos de Deus. Sua centralidade, sua oniciência, onipotência, sua onipresença...
Entre tudo isto reflito sobre o contraste da eternidade de Deus e nossa atual condição fugaz.
Ele é. Nós não somos.
Ele é o Ser. Nós estamos... por ser...
E 'não somos' em função sequer de nós mesmos, mas em função de outro fator: o tempo.
O homicida tempo, aquele que mata tudo, que limita tudo, que desmancha tudo, que nos transforma, ainda que as vezes para melhor, o tempo que não nos deixa Ser, nunca...
E aí mudamos. E com nosso outro ser, outro 'eu', outras necessidades, outras esperanças e a expectativa de novas mudanças...
Mas Ele continua a Ser...... o mesmo.
E nós, sendo outros, intentamos vê-lo diferente, outro Ser, outro deus...
a respaldar nossas novas convicções, esperanças, valores, companhias, pedaços, meia-voltas etc
esquecendo que 'eu' não sou.... mas Ele para sempre É.

segunda-feira, 7 de julho de 2008

Orgulho

Por Arquimedes Guedes Rodrigues
O orgulho é pecado.
Todos sabem! De um jeito ou de outro, não há quem, mesmo lutando pelo o contrário, não perceba o erro em que se mete o coração orgulhoso. Ar
Porque?
O orgulho é irmão siamês do egoísmo, age e se alimenta pelo interesse egocentrado, pelo eu, em que pese tudo o mais: “o prejuízo do 'eu' menor, menos visto, depreciado ... não reconhecido, não reverenciado... não respeitado... É PIOR do que a verdade em seu lugar.
O orgulho vira a cara para a verdade... o orgulho precisa viver para reverenciar a verdade: contracenso.
O orgulho cria, patrocina e alimenta a contenda ... exige um preço ... exige um reparo ... exige ... o orgulho sempre exige ... de todos.
Ainda que não queira o pretenso louvado, o pretenso vitorioso, ainda que não queira...
o orgulho é um vício, ainda que não queira...O Orgulho é para quem quer Ser.... sem querer esperar...


Por Arquimedes Guedes Rodrigues

segunda-feira, 9 de junho de 2008

Parabéns Zizi (lido na comemoração de aniv de D. Zizi)

Sou neto da aniversariante, Vovó Zizi, e me orgulho muito de cada um que compõe nossa família e todo o círculo de amizade ao seu redor. Sempre lembro de cada tio, tia e demais familiares, desde as lembranças mais remotas de criança, até o encontro mais próximo com cada um. A toda essa família, lastro do que sou, agradeço aos membros mais antigos dela, raízes de onde viemos. Hoje, em especial, agradeço a Deus, por termos esta oportunidade de homenagear uma das fortes raízes de nossa árvore genealógica, a aniversariante Zizi.
E se estamos aqui para comemorar os 90 anos de vida de Zizi, comemoramos sua vitória em viver. Em 06 de Junho de 1918, em Caibeira, nascia Ambrozina Barros, a filha de S. Clementino e D. Maria das Graças.
Aquele não foi um ano fácil. Naquele ano, em 1918 o mundo assistia a duas tristes catástrofes. Uma que terminava, a 1ª Guerra Mundial, que matou mais de 9 milhões de pessoas; outra, que iniciava-se, a epidemia conhecida como gripe espanhola, que matou muito mais, cerca de 75 milhões de pessoas, aqui no Brasil, agravada pela presença do sistosoma, da varíola e da peste bubônica. E é por aqui estar, viva, saudável, que agradecemos a Deus, comemoramos e parabenizamos os 90 anos de vitoriosa vida de D. Zizi.
Naqueles idos o Brasil não possuía nem o Acre e o presidente era Venceslau Brás, e na Paraíba, o presidente, hoje chamado governador, era João Pessoa.
Em 1918, a mortalidade infantil era quase trinta vezes maior do que é hoje.
A Expectativa de vida para uma mulher, como ela, nascida em 1918 era de no máximo, 58 anos.
E é por ter nascido e sobrevivido a todo esse período que estamos aqui para dizer à criança que nasceu e a mulher e mãe Zizi, Parabéns por Sua vida, pela vitória de sua vida, pelos 90 anos de vida que seguem.
O dinheiro da época era o Réis, televisão só seria inventada 14 anos depois, pílula anticoncepcional só 36 anos após.
O nordeste deixava de ser o centro da economia do Brasil e vivia-se sob a égide de oligarquias e os nomes mais ouvidos da época eram os de Antônio Pessoa, Camilo de Holanda, Solon de Lucena, João Suassuna e João Pessoa. Vivia-se também o auge do cangaço, sendo o bando de Lampião eliminado só 20 anos depois, em 38.
Em 1918, ano em que nascia D. Zizi, a Paraíba era o maior produtor de algodão do país e Campina Grande, só então, recebia a luz elétrica.
Naquele ano em que nascia Vovó, que consideramos a MÃE de todos nós, foi o ano em que se começou a comemorar, justamente, o Dia das Mães. E, naquela época a maternidade era mortal para muitas das grávidas, basta dizer que este índice de mortalidade materna, hoje é 99% menor.
É por tudo isso, que reconhecendo a mãe que ela é, onze filhos, onze vezes mãe, 26 vezes avó e 20 vezes bisavó, que nós dizemos com muito orgulho dela: D. Zizi, Parabéns por seus 90 anos.
Ambrozina viveu sua infância em Caibeira até que veio morar em Pocinhos onde conheceu um jovem comerciante com quem se casou, com um empurrãozinho de sua amiga D. Lilia. Seu marido, o Honesto e trabalhador, eleito 2 vezes vereador por Pocinhos, Manoel Guedes de Miranda, S. Neco, com quem completou 'bodas de vidro' , permanecendo casada até a morte dele, perfazendo 58 anos de casamento.
Desta família, resultou todos os amigos, filhos, genros e noras, netos e bisnetos que somos. E é toda esta tua família Vovó que agora, orgulhosa, veio até aqui agradecer a Deus por tua vida e também homenageá-la em seu aniversário.
Por isso, com a licença do Padre Severino, peço a todos que fiquem em pé e juntos vamos dar uma forte salva de palmas pelos seus noventa anos de vitoriosa vida. PARABÉNS VOVÓ ZIZI. DEUS TE ABENÇOE.
Por Arquimedes Guedes Rodrigues

terça-feira, 3 de junho de 2008

O tempo e quem quer ser



Irrediavelmente o tempo não pára. Passa o tempo e nós ... passando com ele, quem pode parar, quem pode não passar, quem arrependido pode voltar.

Para todos, ao mesmo tempo, passa-tempo tempo joga com o todo, com o tudo, com todos... ao mesmo tempo .... quase

mas o tempo ainda por cima é relativo .... e assim não é o mesmo para todos ... de mesmo é sua dinâmica, ele não pára .... ainda que passe, ainda que quase não passe ... ainda que rápido (!) já passou... diferente igual passar para tudo e todos.

tempo perdido ... uma borracha não apagará, o tempo passou, o tempo está passando, ahhh tempo você está perdido por tudo e todo que É ... e também em que for.
Por Arquimedes Guedes Rodrigues

segunda-feira, 26 de maio de 2008

Tempo, morte e eternidade


Se a morte não é a existência do tempo .... o que seria então?
Logo o tempo que parece eterno... mas 'eternamente' esta morrendo, sempre passando, 'existindo' apenas numa infindável divisibilidade que chamam presente ... mas que torna-se passado ao tempo em que o consideramos.
Por causa do tempo nada somos, ninguém é. Sistemas se foram, pessoas se esqueceram ... outras foram esquecidas, a própria história muda, as versões surgem e se vão ... e as coisas ainda mais não são.
É porque o tempo não pára de inexistir que não nos possuímos, não temos o que vemos, não seguramos os que prezamos e nada é. O tempo não existe e nele vivemos, nós não existimos e em nós vivemos ... quantos zumbis arrogantes que pensam existir, que pensam ter tempo, que pensam que tempo os faz existir e ser ...
O tempo não pára e encaminha tudo para o seu fim ... o tempo para o seu próprio fim... a morte do fim.... o fim da morte...
... quando o que deixou de 'ser' será, sem tempo, para sempre será. Quando a eternidade fazer existir o seu Ser, para sempre Ser ... naquele que É, para sempre Ser.
Por Arquimedes Guedes Rodrigues

terça-feira, 8 de abril de 2008

erro ... e há vida

Não por errar, mas por viver para o contrário, vive a vida em mim. Erro e ainda que tente o contrário sob todas as minhas forças, ainda que eu não queira de toda a minha fugaz vida, e que se esgotem o meu próprio creditar, otimista maior do que minha sobriedade ... erro e sei disso.
Acreditar na minha suscetibilidade ao erro torna-se a minha guerra particular contra mim mesmo e uma prova da verdade que diz que a maior humildade é aquela que mostra a própria cara, desnuda, sem máscaras.
Em meus detestáveis erros, e ninguém os deve abominar mais do que eu, constatações de realidades íntimas, oportunidades de encontro com a minha vulnerabilidade, chances de um dia não errar ... nunca mais.
Acreditar que não vou errar, e transformar isso em atitudes com todas as forças de todos os meus dias, como se cada fosse o último, mesmo sabendo que NÃO vou conseguir .... faz do cair uma descoberta indescritível pelas letras, mas causa também um clarear que resplandece pela mais negra das fontes de um frio papel qualquer, e faz do meu sofrer vida em mim... ainda mais misericórdia em mim.É por errar, desafiando tudo pelo contrário, que percebo a grandeza do Perfeito, é que dou um passo para perceber a Verdade que nunca vou entender completamente... até não errar mais ... até não sofrer mais ...até um dia Ser.
Por Arquimedes Guedes Rodrigues

terça-feira, 1 de abril de 2008

mENTIRA

Mentira, eu detesto... todo mundo detesta!!! Nunca conheci alguém que dissesse o contrário, porém quase nunca encontrei alguém que realmente não mentisse... Como é óbvio que quem mente não diz a verdade, assim também o faz ao negá-la até para si mesmo.
Fiodor Dostoievski, através de Zózimo, diz “nunca minta para si mesmo. Aquele que mente para si, chega a ponto de não mais discernir a realidade”.

A mentira tem perna curta... mas tem uma líííííngua... graaande ...
a mentira sempre procura adeptos...

O maior mal que vejo na mentira é distanciar as pessoas da realidade, do fato, do mérito, do problema.... sempre as leva a outros problemas .... nunca do mesmo tamanho... nunca menor...
A grande vantagem de não praticá-la são as alternativas que você cria para a solução das questões da vida, as opções que você DESCOBRE para viver sem mentir, o CAMINHO que percorre.
É POSSÍVEL viver sem mentir, mas é preciso não mentir para si mesmo ao decidir VIVER DE VERDADE, ao querer encarar-se, ao querer ver as pessoas como elas são, ao querer, realmente, solver os problemas da vida .... É PRECISO SER CORAJOSO PARA SER O QUE SE É E VER O QUE AS COISAS REALMENTE SÃO.
Não mentir é mostrar-se, é falar sem medir palavras, levantar o rosto, ver os olhos. É um ato de amor a si e ao outro. É OLHAR DE VERDADE E AMAR PELO QUE SE VÊ.
NÃO MENTIR É ACREDITAR E ACEITAR QUERER VER A VERDADE QUE ESTÁ MANIFESTA DENTRO E FORA DO NOSSO SER.

quinta-feira, 27 de março de 2008

Minha Certeza

Vivo e sou vencedor, pelas vitórias dos meus dias
Nenhum deles merecidos, nenhum deles meus,
Mas todos eles ganhos, todos eles...

Vivo e cada dia é uma vitória, mas não antes de ser uma batalha.
Vivo porque não vou desistir.
Ainda que o gigante se apresente, ainda que eu não acredite em mim,
Ainda que a noite se prolongue, ainda que os inimigos se multipliquem, ainda que o necessário medo me ameace:
EU NÃO VOU DESISTIR

Ainda que os políticos nos traiam, ainda que o dinheiro divida, ainda que as pessoas não se amem, ainda que os religiosos não sejam, ainda, ainda, ainda... ainda que eu engorde, ainda que eu envelheça, ainda que os amigos desapareçam, ainda que os amores esqueçam, e se o tempo acelerar....ainda, ainda, ainda...AINDA QUE EU CHORE
EU VOU VENCER, PORQUE EU NÃO VOU DESISTIR

Ainda que tudo, de repente, perca o sentido, e o tempo recomece, ou termine,
Ainda que eu não seja, ainda que ninguém seja, ainda que a falsidade ... ainda assim:
EU JÁ VENCI: PORQUE EU NÃO VOU DESISTIR
E ainda que eu perca a esperança, eu a acharei dentro de mim.
E ainda que eu não entenda, eu aceitarei
E mesmo que eu perca, serei consolado
E POR ISSO SOU MAIS QUE VENCEDOR: PORQUE NÃO VOU DESISTIR.

quarta-feira, 26 de março de 2008

A Porta (em nov/2006)




O tempo... as mudanças... flagramos a vida passar, os tempos mudarem e nada, nada mesmo pode mudar isso. Num desses dias fui pegar minha filha na escola, era seu último dia de aula da ‘alfabetização’, numa ‘salinha’ encravada num espaçinho especial, acessado por uma portinha onde fica D. Zilma no controle. Ao lado o parque e as classes do jardim I e jardim II, etapas anteriores. Ainda lembro quando lá chegava e a encontrava com as coleguinhas em guerra com os meninos, seus quartéis, os respectivos banheiros, menino e menina.

Naquele último dia de aula ela até visitara a ‘sala do futuro’, a sala onde estudaria a primeira série, etapa seguinte. Peguei sua bolsa, sua lancheira e travou na minha garganta o chamado ‘vamos lá meu amor?’, naquele final de tarde ficou muito evidente a porta que cruzaríamos. Mas ela nem mensurava, desconhecia o significado talvez, e prontificou-se a ir. Abaixei-me perto dela ‘fazendo cera’, ‘batendo pino’ para sair, eu sabia que nada mudaria se nunca eu saísse dali. O tempo é assim, chega o tempo, e o que tem de ser já é, e de nada adianta reagir a ser no seu tempo.

(risos) ai eu disse para ela agachado pertinho dela: “olha meu amor, hoje é seu último dia de aula neste espacinho”, Queria que ela entendesse que quando ela cruzasse a porta daquele espacinho especial ela estaria deixando lá, e eu também, a Livinha que passaria a existir só ‘naquele tempo’.

Ela é bem ‘filosófica’ (rs) mas naquele dia balançou afirmativamente a cabeça e apressou-se a ir. (rs)
À porta D. Zilma, como sempre responsável pelo controle de quem entra e sai...pensa ela ... o tempo zomba...o tempo passando, crianças indo e voltando e D. Zilma lá... por enquanto. Mas fomos para porta, D. Zilma pediu um forte abraço a Livinha e de novo a consciência do significado daquela passagem me tentava a irromper com a normalidade e se recusar a ultrapassá-la para atentar contra o tempo. Mas, sou normal, e sucumbo às minhas limitações, passei pela porta num só tempo... deixando uma livinha que só encontro nas minhas memórias... mas ganhando outra que a cada dia se completa deixando umas nas minhas memórias ... e outra que é na minha vida.

terça-feira, 18 de março de 2008

Amor maior do que o não ser

Entretantos os conceitos de amor, muitos e conflitantes, não é ele mais sentimento do que atitude. Obviamente, por isso, é mais fácil, assim, amar até àqueles que nos fizeram, façam ou farão mal.

Mas o Amor é mais do que atitude, sempre será mais do que qualquer coisa ... no momento o vejo maior do que o que sou, melhor dizendo, maior do que o que não sou ... o meu eu óbvio a qualquer... o meu ser que aguarda o que realmente sou.

Maior por que, tomado pelo Amor, sou sempre menor, não o contenho, não o domino... O amor é maior do que o meu eu 'que falta,' maior do que o que sou agora, não vem de mim, não o crio nem decido tê-lo .... o Amor é maior ... é muito maior do que o que posso compreendê-lo ... é maior ante a minha própria vontade de tê-lo, maior do que querer amar, maior do que tudo de bom que eu possa fazer ... o Amor é maior ... o Amor sempre será maior...

o Amor é irresistível. Nínguém que ama vai conseguir deixar de Amar, decidir não amar, agir a não ser por Amor. O amor é sobrehumano, está além do nosso ser... duvida? ... experiente tentar deixar de amar alguém ... kkk .... o Amor que sentes é maior do que todas as tuas forças ... o Amor sempre será maior.

o Amor pelo ser, pelos filhos, pelos pais, irmão, amigos.... o Amor sempre foi maior.

O Amor é ... a essência de Deus .... o Amar é .... Deus no Ser.

terça-feira, 4 de março de 2008

Patins, Espiritualidade e outros Detalhes

Aprendendo a patinar refletí sobre umas das técnicas de aprendizagem divulgada pelo site www.patinar.com.br. Falo sobre a explicação do porquê da criança aprender mais rápido a patinar do que um adulto. Sobre a 'reação à queda'... Mas que 'raios' de aprendizagem é essa? e que pirueta 'técnica' é essa que dá essa vantagem no aprender?

Sem muito delongas, lá se explica que a vantagem reside no fato de que a criança não reage da mesma forma que um adulto quando cai ...

No meu aprendizado passei a dar 'linha' aos meus pensamentos... enquanto dava trôpegos deslizes ... enquanto temia cair ... enquanto acreditava que já sabia ... enquanto voltava a temer... enquanto avançava ousando... "como uma criança" ... até aí (!) ... durante um bom tempo de prazer em tentar; em acertar; ou pelo menos em não cair; prazer pela vida que há em ter fome de dizer: "eu consigo ...conseguí .... eu aprendo ... aprendí"

Aí caí ... na frente das pessoas ... eu já estava no chão ... o barulho dos patins já conclama a atenção da 'platéia' mais distante ou, porventura, distraída para a queda, mas não mais para quem caiu ... PLAAFTTTT !!!

Neste mesmo instante aprendí porque a criança aprende o que o adulto nem tenta. A criança não se preocupa com a vergonha MAIS DO QUE com a vontade de mostrar o que já sabe, a criança logo quer se levantar, para mostrar que não se machucou, que é forte, logo quer voltar a patinar para mostrar que 'sabe' .... e não deixar de continuar tentando, continuar aprendendo. Ela esta certa que vai aprender. Como tem fome uma criança.

A nossa espiritualidade é mesmo assim. Há crianças de espírito, aptas a aprender o que já sabem que vão conseguir. aptas a cair, mas acreditando que não cairão. aptas a surpresa da queda e a relevar as chacotas e o descrédito. Preparadíssimas, por ser criança, a se levantar rapidamente para honrar o que já sabe ... para continuar tentando... para continuar aprendendo.

Se voce, na sua vida, tem se cansado dessa palavra: "TENTAR", saiba que o aprendizado está em não desistir, NUNCA, em sempre tentar, sempre aprender , CAIR E RAPIDAMENTE LEVANTAR-SE ... HONRAR O QUE JÁ SABE...

...e se você acha isso difícil... comece aos poucos, por baixo, quem sabe .... QUEM SABE CAINDO .... QUEM SABE LEVANTANDO... QUEM SABE NÃO DESISTINDO, NUNCA ... QUEM SABE ... APRENDENDO A PATINAR!

... BOM APRENDIZADO, sempre...