segunda-feira, 26 de maio de 2008

Tempo, morte e eternidade


Se a morte não é a existência do tempo .... o que seria então?
Logo o tempo que parece eterno... mas 'eternamente' esta morrendo, sempre passando, 'existindo' apenas numa infindável divisibilidade que chamam presente ... mas que torna-se passado ao tempo em que o consideramos.
Por causa do tempo nada somos, ninguém é. Sistemas se foram, pessoas se esqueceram ... outras foram esquecidas, a própria história muda, as versões surgem e se vão ... e as coisas ainda mais não são.
É porque o tempo não pára de inexistir que não nos possuímos, não temos o que vemos, não seguramos os que prezamos e nada é. O tempo não existe e nele vivemos, nós não existimos e em nós vivemos ... quantos zumbis arrogantes que pensam existir, que pensam ter tempo, que pensam que tempo os faz existir e ser ...
O tempo não pára e encaminha tudo para o seu fim ... o tempo para o seu próprio fim... a morte do fim.... o fim da morte...
... quando o que deixou de 'ser' será, sem tempo, para sempre será. Quando a eternidade fazer existir o seu Ser, para sempre Ser ... naquele que É, para sempre Ser.
Por Arquimedes Guedes Rodrigues